sexta-feira, 13 de maio de 2011

URIAH HEEP - DEMONS AND WIZARDS (1972)





Uriah Heep é uma banda britânica de hard rock formada no final dos anos 60. A banda se caracteriza por suas canções melódicas e vocais harmoniosos (cortesia do fato de todos os integrantes cantarem), além do uso do órgão Hammond B3 e guitarra com pedal wah-wah.
Apesar de seu sucesso na Europa, o Uriah Heep nunca conseguiu emplacar um grande sucesso nos Estados Unidos. A banda lançou vários álbuns de sucesso nos anos 1970, tendo grande repercussão principalmente na Europa e Ásia, mas decaiu em popularidade nas décadas seguintes. O grupo ainda existe e, considerado uma banda "cult", viaja freqüentemente em turnês pela Rússia, Japão, Alemanha, Escandinávia e Brasil, entre outros. Nos últimos anos vem gravando um DVD ao vivo anual em Londres (no evento conhecido como "The Magician's Birthday Party", "festa de aniversário do mágico", homenagem ao disco "Magician's Birthday"), todo mês de novembro. O primeiro, semi-acústico, foi gravado em novembro de 2001.



Sobre o Disco:


Com este disco e o seguinte Magician’s Birthday (1972), o Uriah Heep atingiu o auge de sua criatividade e do bom uso da mistura de peso e leveza. A estabilização da formação, com Kerslake firme na bateria e Gary Thain assumindo o baixo, deu a química que faltava para a banda atingir todo seu potencial. Foi também aqui que a temática de fantasia se consolidou como assunto principal das canções.






Segue o Video do Vinil em Ação:





Este Post é dedicado ao Amigo Jean Carlos (de São Bernardo) que é um grande fã da Banda, e quem me mostrou as músicas e me arrumou o Vinil. Valeu Brother !!!

Black Box: The Complete Original Black Sabbath 1970–1978 (Ozzy Yeras)

Vou Postar hoje de mais uma Banda que fez e faz a história do Rock and Roll pelo mundo, com destaque para seu vocalista na sua primeira formação: BLACK SABBATH.




O primeiro trabalho, Black Sabbath, foi um grande sucesso (oitavo lugar nas classificações inglesas) devido, em grande parte, à atmosfera histórica de composições como "Black Sabbath", "The Wizard" e "N.I.B.". O disco, para muitos, foi a inauguração de um rock mais original, tanto no sentido sonoro, mais pesado, denso e distorcido; quanto no que se refere às letras. Deep Purple e Led Zeppelin, outras bandas influentes do heavy metal da época, tinham um som mais melódico e mais próximo a outros estilos como o blues, folk e o rock n' roll. A música do Sabbath a princípio tinha características semelhantes, mas com o tempo a banda investiu em um som mais pesado e com temáticas mais obscuras, com referências explícitas a "demônios" e temas envolvendo ocultismo, que era uma novidade e uma polêmica nessa época.
Embora essa espécie de temática pudesse ser eventualmente observada em trabalhos de outros grupos, como os Beatles e Led Zeppelin, o Black Sabbath, graças a sua persistência nessa proposta, foi em grande parte um responsável por um estereótipo que se perpetuou no universo do heavy metal. Este tipo de proposta levou a banda a sofrer numerosas críticas; os mais conservadores os acusavam de promover o "satanismo" e isso costumava alimentar reprovação de grande parte da opinião pública. No entanto, essas polêmicas só contribuíram mais para o sucesso que o Black Sabbath conquistou com sua grande audiência de jovens.
O próximo álbum, Paranoid, até hoje o maior sucesso comercial do grupo, sendo o marco inicial do heavy metal (primeiro nas colocações inglesas; sete discos de platina e um de ouro), é considerado de grande importância para as bases do heavy metal. O trabalho angariou para o Black Sabbath milhares de fãs em todo o mundo, graças a canções como "Paranoid", "Iron Man", "Electric Funeral" e "War Pigs". Com este trabalho, o grupo foi além da atmosfera sombria das músicas e abordou temas como a guerra do vietnã , com temas mais maduros. "War Pigs", por exemplo, é uma crítica a políticos considerados responsáveis pelos horrores da guerra e "Iron Man" tem um texto puramente ciência-ficção.
Em 1971, o grupo publicou o terceiro álbum, Master of Reality, de sucesso notável. Provavelmente foi o álbum mais obscuro e introspectivo da banda. Este trabalho, junto com o Black Sabbath e Paranoid, é considerado o álbum que inspirou o doom metal. Para além de canções do estilo Sabbath como "Children of the Grave" e "After Forever"(curiosamente acusada de blasfêmica, apesar de ter uma forte direção cristã), o álbum é conhecido, sobretudo, pelas suas estilísticas "alegações" (encontradas em canções como "Sweet Leaf", "Lord of This World", "Solitude" e "Into the Void"), que serviram de base para bandas como Saint Vitus e Candlemass.
Nota-se que o disco possui uma inovação particularmente interessante: Iommi, na verdade, toca com a guitarra em dó sustenido (um tom e meio abaixo da afinação tradicional), assim como Butler no baixo. Essa mudança, segundo declaração do guitarrista, foi feita por dois motivos: para se adaptar ao estilo vocal de Ozzy e para dar um som mais pesado para a sua música (mais tarde, a partir do álbum Heaven and Hell, a guitarra e o baixo são afinadas em ré sustenido). Devido a isso, o Black Sabbath talvez tenha inaugurado a chamada "limitação": uma prática que se tornaria quase uma norma para muitos grupos de rock e metal.
Sobre a grande importância do Black Sabbath até mesmo nos dias de hoje, o vocalista do Type O Negative, Peter Steele declara: Na minha opinião, o Black Sabbath são aqueles que deram à luz o que, geralmente, consideram o heavy metal, e não há uma banda na atualidade que não teve influência, em qualquer medida, do grupo do Tony Iommi.
O álbum seguinte, Black Sabbath Vol. 4 de 1972, revelou a primeira de várias alterações no som da formação, devido a uma clara inluência do rock progressivo. Um dos pontos fortes do álbum é a balada "Changes", onde Osbourne canta acompanhado por piano e cordas. A canção é um exemplo de como os sons da formação teve evoluído, mas canções como "Tomorrow's Dream", "Snowblind" e "Supernaut" ainda mostram seu lado musical mais profundo.
Em 1973, a banda publica Sabbath Bloody Sabbath, álbum com a atmosfera caracterizada pelo rock progressivo ainda mais visível. Também conta a presença de Rick Wakeman do Yes que apareceu nos teclados, como membro externo. Entre as canções mais claramente progressistas pode citar a "Spiral Architect" e "A National Acrobat", mas ainda faltava o "clássico", com uma boa formação de "Sabbath Bloody Sabbath" e "Killing Yourself to Live". O disco foi outro grande sucesso e considerado um ponto importante na carreira artística.
Neste período, houve uma série de acontecimentos na banda. Todos os membros tiveram sérios problemas de dependência de drogas, em especial Osbourne e Ward que, após a admissão do cantor, fizeram uso de LSD todos os dias por mais de dois anos.[18] Uma mudança de gravadora (de Vertigo para a Warner) tinha atrasado o lançamento do seu novo álbum, Sabotage, publicado somente em 1975. Do ponto de vista musical, o álbum é um dos mais variados do grupo, alternando as canções de heavy metal de "Hole in the Sky" e "Symptom of the Universe", para o canto gregoriano de "Supertzar", e sons de pop rock de "Am I Going Insane (Radio)".
O próximo álbum, Technical Ecstasy de 1976, foi álbum de acesos debates com os seus adeptos, devido a um som mais flexível e para a presença de maestro e sintetizadores musicais. Embora alguns considerem positivamente o disco como muito ambicioso e inovador, que ajudou a desiludir os fãs do estilo inicial do grupo.
Em 1977, após a turnê de Technical Ecstasy, Osbourne deixou o grupo, consequência de tristes vicissitudes pessoais, devido a morte do seu pai, para além dos problemas derivados da sua dependência de álcool e drogas já impagável. Os restantes membros do grupo chegaram experimentar durante alguns meses com o cantor Dave Walker (ex-Fleetwood Mac), seguido pelo momentâneo regresso de Osbourne para o item de 1978, o álbum Never Say Die!.
Este trabalho segue as pegadas do álbum anterior, com sons eletrônicos e experimentais (Don Airey nos teclados). Em qualquer caso, a resposta do público foi relativamente negativa, apesar de apresentar boas músicas como "Junior's Eyes" e "Hard Road",garantiu como uma das piores da formação, sendo a faixa-título, a única para desfrutar de uma boa popularidade entre os seus fãs.
Em 1979, devido à irreversível conflito com outros membros da banda, Osbourne foi despedido pela sua tendência para o abuso de drogas e álcool.[19] Após a saída de Osbourne, o grupo não apresentou uma formação sólida, atingindo muitas vezes, o ponto de instabilidade e assolando vários músicos durante a sua próxima carreira.


Sobre o Box:
Black Box: The Complete Original Black Sabbath 1970–1978 é uma coleção de álbuns, do Black Sabbath. O box contém os álbuns de estúdio gravados com Ozzy nos seus primeiros 8 anos de banda.












 No Box, vem um livro com capa enveludada, que dentro conta a historia da banda (em inglês)




  Na contra capa do livro, vem um DVD com Quatro Músicas do começo da carreira.


Albuns que vem no Box:
Black Sabbath
Paranoid
Master of Reality
Black Sabbath, Vol. 4
Sabbath Bloody Sabbath
Sabotage
Technical Ecstasy
Never Say Die












Vem também um DVD com quatro músicas gravadas no comecinho da década de 70. Como vocês estão acostumados a vídeos caseiros feitos por mim, hoje vou mudar, vou postar um vídeo que vem nesse DVD:



Valeu, até a Proxima !!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

STEPPENWOLF LIVE 1970

Olá Pessoal, vou postar hoje sobre uma banda (que considerada por muitos e por mim) que tem um dos hinos do rock n roll: Steppenwolf.




O inicio de tudo:
Aos 4 anos de idade, John Kay fundador da banda, depois de ter fugido de Prussia com sua mãe, rumou para Alemanha Oriental e Alemanha Ocidental (de onde surgiram os temas "Renegade" de Steppenwolf 7 e "The Wall" de Rise and Shine), se instalou com sua família em Hanóver. Em seguida, mudou-se para o Canadá em 1958.
Steppenwolf tem suas origens em uma banda de blues de Toronto chamada Sparrow, formada em 1964 e que tocava em café do bairro de Yorkville. Em 1967 a banda se estableceu em São Francisco, California, onde começaram a tocar música folk. Foi lá onde o produtor Gabriel Mekler, da Dunhill Records (Los Ángeles) propôs para a banda, deixar o som mais pesado, saindo do folk a caminho do Hard rock e convertendo-a para Steppenwolf. Sua formação original foi John Kay (voz e guitarra), Jerry Edmonton (bateria), Michael Monarch (guitarra), Goldie McJohn (teclados) e Rushton Moreve (baixo).
Em 1968, Nick St. Nicholas, que já havia tocado com o Sparrow, substitui Rushton Moreve no baixo.
Seu êxito após Born to be Wild continuou com "Magic Carpet Ride" de Steppenwolf the Second (1968) e "Rock Me" de At Your Birthday Party (1969). Em 1970, declararam que seu melhor disco lançado foi um doulb LP Steppenwolf Live. O disco foi editado entre Monster (1969) e Steppenwolf 7 (1970), que foi o álbum mais crítico da banda, pois trazia em suas letras, muitas críticas a política e ao governo Nixon.
A banda se separou em 1971, depois de publicarem For Ladies Only, iniciando John Kay em sua carreira solo, junto a Kent Henry (guitarra), George Biondo (baixo), Hugh O'Sullivan (teclados) e Penti "Whitey" Glan (bateria), que foram substituídos por Danny Kortchmar, Lee Sklar, Mike Utley e Russ Kunkel, respectivamente. Steppenwolf se reformulou em 1974 e editaram o LP Slow Flux, mas voltaram a se dissolver em 1976. Durante o período compreendido entre 1977 e 1980, a banda se reuniu para uma formação fixa, desta vez sem Kay. Chegaram a gravar um disco de estúdio, Night of the Wolf em 1979, que permanece inédito. John Kay formou uma nova versão da banda no início da década de 1980, chamada John Kay and Steppenwolf com quem gravou quatro discos (Wolf Tracks, 1982; Paradox, 1984; Rock & Roll Rebels, 1987 e Rise & Shine, 1990). Em 2001 publicou um disco solo.

Sobre o Disco:
Como a propria banda disse, este “LIVE” é um dos melhores discos deles, pois é uma faze bem rock and roll e bem do começo tambem. O Vinil é Duplo e realmente um item para quem aprecia o bom rock and roll.







Vinil em ação:



Este post é dedicado ao colecionador José Benaelso, que foi quem me arrumou o LP. Muito Obrigado !!